Joseilton Belarmino (+ 06.06.2014) |
O que dizer de Joseilton Belarmino...
que o conheci tão de perto, participei de programas radiofônicos e fui seu
primeiro entrevistado na TV/Revista acerca do livro Silvino Olavo? O que dizer
de uma figura carismática e simples? O que dizer de um excelente profissional,
abnegado e responsável? O que dizer de sua passagem por esse mundo, no auge de
seus 36 anos de idade? O que dizer de alguém desejoso em passar num concurso
público e ingressar no mundo jurídico?
Tudo aconteceu muito rápido e
ainda é difícil de entender. Joseilton em sua carreira meteórica cativou o
público jovem e conquistou o respeito de muitos políticos calejados. Com um jornalismo
inovador, deu voz ao povo e mudou – de certa forma – a maneira de pensar e agir
de muita gente. Todos paravam para ouvi-lo ao meio dia e com todo bom formador
de opinião, tinha os seus seguidores.
Quis muitas vezes entrevistá-lo
para o BlogHE, mas ele sempre se esquivava com uma desculpa ou outra. Talvez não
se sentisse confortável estando do outro lado do microfone ou quisesse manter o
ar de mistério em torno de sua figura emblemática.
Fez um jornalismo a meu ver dissociado
da bancada e da academia; um jornalismo puro, sério e empolgante. E também foi
professor, ensinando uma garotada que ingressava na radiocomunicação e que hoje
ganha a vida na notícia.
Não, Joseilton não morreu. Os ícones
nunca morrem! Serão sempre exemplos para outras gerações. Mas nunca haverá outro
igual, assim como não mais teremos um Ayrton Senna.
Para aqueles que crêem no Deus
vivo como este modesto escritor tenha a certeza que iremos nos encontrar lá no
céu.
E qual a alegria maior ao vê-lo
de caneta e bloquinho na mão a indagar-nos quais as notícias da terra para, apresentar o seu já universalmente conhecido programa “Jornal da Vida Eterna”.
Descanse em paz, meu amigo.
Rau Ferreira
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